Fabricados
na antiguidade em cerâmica, madeira, metal, ou pasta de vidro, os
pratos, ou bacias, confundem-se com a história da humanidade.
A
designação “prato”, no sentido de vasilha individual, surgiu no Século
XVI, substituindo a tábua, ou travessa, usada na era medieval para
ajudar a cortar alimentos, que normalmente tinha o formato de placa
redonda, ou quadrada, que também era fabricada em metal ou vidro, e
sobre a qual colocava-se o pão, a fim de absorver o caldo de alimentos
sobre ele colocados.
De acordo com relatos históricos, o prato individual (mazarine)
foi introduzido na França pelo Cardeal Mazarine (1653), sendo este
homenageado pela novidade, que passara a ser referida com seu nome.
Existem
registros, devido à pesquisa arqueológica em todo mundo de civilizações
do passado, que confirmam terem sido os primeiros pratos fabricados em
estanho, prata ou ouro, sendo destinados aos nobres e reis, cabendo ao
povo comer em caçarolas.
O
prato era considerado símbolo de luxo. A faiança(de barro ou pó de pedra) e porcelana foram
difundidas, juntamente com as demais peças de serviço de mesa, no
reinado de Luis XV.
No final do Século XVIII, os pratos popularizaram-se como utensílio na mesa.
Em
1750, apareceram os pratos cobertos por cima com tampa em forma de
sino, ainda notado nos dias de hoje, em restaurantes de alto luxo, dessa
forma, outorgando ao prato em questão, e à refeição, um ar de pompa e
refinamento inigualável.
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